O Santos sempre teve zagueiros de grande qualidade, a tradição de vestir as camisas número dois e seis sempre foi motivo de orgulho para os torcedores. Em 2010, a torcida santista teve uma de suas zagas mais emblemáticas e vitoriosas.
A campanha desse ano é famosa pelos seus dribles, goleadas e dancinhas, mas um dos jogadores que não dançava de jeito nenhum era Durval, o zagueiro da equipe. Não só não dançava, como também nunca sorria, uma espécie de piada interna do elenco e que ficou conhecida pela torcida
Durval chegou ao Santos após se destacar na equipe do Sport Recife, o xerifão logo se adaptou e, inclusive, marcou no clássico contra o São Paulo, ajudando a equipe a chegar na final do Campeonato Paulista daquele ano. Ainda na mesma temporada, o zagueiro seria campeão da Copa do Brasil, na qual viu seu companheiro de zaga, Edu Dracena, marcar o tento que deu o título ao Alvinegro Praiano.
Durval fez história com a camisa do Santos
Em 2011, Durval voltou a ser campeão paulista, mas um título ainda maior chegou para a galeria do jogador: a Copa Libertadores, na qual foi considerado o melhor jogador da partida de ida, terminada em 0 a 0. Na partida de volta, o Santos venceu a equipe do Peñarol por 2 a 1, com gols de Neymar e Danilo, Durval acabou marcando contra, em um de seus raros erros na carreira.
A passagem do jogador pela Vila Belmiro foi encerrada no fim de 2013, quando seu contrato não foi renovado. Durval, então, retornou para a equipe do Sport, na qual jogou até 2019, se aposentando logo depois, no ano de 2020.
Pela camisa do Peixão, Durval foi tricampeão paulista, campeão da Copa do Brasil, da Libertadores e da Recopa Sulamericana, além de atingir a marca de 10 títulos estaduais consecutivos, um motivo de orgulho na carreira do zagueiro.
